terça-feira, 29 de novembro de 2011

COMO SÃO PODEROSAS AS PALAVRAS!!

As palavras são poderosas,
Como são poderosas as palavras!
Posso expressar euforia, agonia, nostalgia, monotonia, alegria
E possivelmente você sorrirá ao ler a carta de minha própria auforria
Pois me liberto em palavras,
Como são poderosas as palavras!
O tempo não pára,
A vida não pára,
Nenhuma época será normal,
Nenhum sentir será igual,
Torne o seu poder de scolhas algo natural
Tão forte como as palavras,
Como são poderosas as palavras!
Quem sabe um dia eu mude meu jeito de ser, viver, escrever?
Vou sempre em busca do saber
Para tornar-me tão forte como as palavras,
Como são poderosas as palavras!
Prezo que compreendas minha vã filosofia,
E que, como eu, escreva sua carta de auforria.
Tens alma de artista?
Então talvez entendas minhas meras palavras
E talvez melhor, te entendas nessas meríssimas palavras
As palavras são poderosas,
Como são poderosas as palavras!
Caro leitor, fatiguei teu coração?
Leu e achou uma grande ilusão?
Não me interprete mal
Não era minha intenção
A intenção era mencionar o poder das palavras,
Como são poderosas as palavras!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

COMPLEXO DE MIM MESMA!!

Me vejo entre o tudo e o nada
Vezes sou forte, guerreira, ativa
Vezes de mim faço descaso, sou fraca.
Sinto as dores do mundo e sou tão fria...
Um exemplo a seguir,
Uma visão negativa do meu agir.
Sempre o ombro amigo a disponibilizar
E tom grave a construir, criticar, auto-criticar.
Sou doce e amarga.
Enfeitiço, encanto, alegro, saboreie! Enveneno.
Pareço dura e sou carinhosa
Pareço bem carinhosa, e não quero grude!
Perseverante, pessimista.
Custo a dormir e durmo no meio do filme.
Brinco, brincas, compartilho, amo, amo, amo.
Estou sozinha, trancada, fechada, não me incomode, sangro, sangro, sangro.
Crio asas, planto os pés na terra.
Tude questão física: volume, pressão, temperatura, densidade, velocidade.
Vezes brilho, vezes apago.
Vezes sou destaque e vezes anônimato.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

CABRA MACHO!

Cabra macho? Eu sou macho! Acho.
E você, se acha macho enquanto marcha?
Em lua cheia uso um penacho
Canto e danço pelo espaço
Como, bebo e descasco
Coisas das quais você faz descaso
Mas no meu mundo de macho, acho
O que você faz descaso
É a alegria de viver que eu passo e repasso
E no seu mundo, cabra macho, acho
Que se acha macho enquanto marcha
Usa botas e se comporta como um capacho
Pra assustar, solta um guincho
E usa a arma como um apetrecho
Da sua vida, eu faço o descaso
Não quero ser usado, avaliado
Titulado, transformado, desmiolado
E muito menos conformado
Voce como soldado,
Um simples boneco do estado
Que faz papel de um grande otário
E eu como revolucionário,
Não faço do tipo lixo humano
Que ao povo trás tanto desengano
Povo esse tão desinteressado
Que se torna tambem conformado
E diante de tudo que eu acho,
Diz agora cabra macho, acho
Quem verdadeiramente é o macho?
O dono da cocada preta, a pedra do sapato?
A mosca na sopa, o rei do cangaço?

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

HOMENAGEM AO NOSSO MUNDO MACHISTA E OPRESSOR!!

OS MALES DE SER FLOR

Dona Rosa flor, anda se desbotando pelos cantos...
Dizem que ela não quer mais amores e dores
Ela só quer que reconheçam seus valores.

Já o Seu Cravo flor, vive a vida sossegado...
Come, bebe e usuflui do que quer
Não repara a choradeira, mas sempre vê a poeira no rodapé.

A noite, no escuro da solidão,
Dona Rosa flor chora bem baixinho, pra não chamar atenção.

Ela pensa nas flores que foram desencorajadas a lutar e não conseguiram vencer
As flores que no próprio jardim são pisoteadas pelos machismo
As flores incompreendidas, o espiritual lírismo.

Seu Cravo flor dorme profundamente, em momentos vira para um lado
E rapidamente para o outro.

Dona Rosa flor agora, pensa em como se despedaçou de tal forma
Tudo isso por ter sido ensinada a seguri a norma.
Quando o relógio aponta quatro horas
Dona Rosa flor tem um surto de realidade
- Chega! Tá tudo errado! Eu não aguento mais!

Talvez essa história tenha um sinal feliz
Porém as vezes o fim não é como a gente quer
Mas espero que todas as Donas Rosas
Ao conhecer este poema
Queiram deixar de ser flor, para se tornar mulher.

Leila Mª